quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Cultura erudita e cultura popular

     Cultura erudita e cultura popular

Cultura é uma construção humana e se opõe à natureza, aquilo que não passa pelo trabalho do homem. Para não deixar o conceito tão amplo, algumas divisões são criadas, entre elas as de popular e erudita.
Fala-se em cultura popular e cultura erudita como se houvesse um rio que separasse claramente as duas margens. Este rio não existe, mas a divisão tem alguma utilidade operacional.
A cultura popular seria aquela que é produto de um saber não institucionalizado, que não se aprende em colégios ou academias; exemplo disso é o crochê, ou a culinária tradicional, ou ainda a literatura de cordel. A cultura erudita, por outro lado, pressupõe uma elaboração maior e por isso uma institucionalização do saber. Isto é: o domínio da cultura erudita passa não pela tradição familiar, mas por academias, bibliotecas, conservatórios musicais, etc, que selecionam o material e impõem regras rígidas e complexas elaborações. Bach, na música, e Ingres, na pintura, são exemplos disso.
Evidentemente, os conceitos popular e erudito escondem também uma valoração. Por muitos anos, a cultura popular foi considerada inferior à erudita; e erudito mesmo era aquilo que era europeu, de preferência francês, inglês ou alemão. Os brasileiros eram os primos pobres, que tinham que beber naquelas fontes para se curar de seu incurável atraso. Esse pensamento foi se transformando ao longo dos anos, graças às contribuições de autores que, dominando o saber erudito, reconheciam o valor imenso da cultura popular (Gilberto Freire, Mário de Andrade e Guimarães Rosa são alguns desses autores).
Uma manifestação típica da cultura popular brasileira (junto com a literatura de cordel) é a frase de parachoque de caminhão, que condensa muito da experiência e do saber popular. O bom humor do brasileiro, por décadas, foi literalmente "veiculado" nos parachoques de caminhão. Em estradas muitas vezes em péssimas condições, ficar atrás de um caminhão tinha pelo menos uma vantagem: ler a frase do parachoque. "A vida é um sutiã: a gente tem que meter os peitos", por exemplo, tem mais força que um tratado acadêmico sobre a importância do empreendedorismo!
A Mókpi está lançando neste mês de julho (de 2009) o Baralho do Caminhoneiro, justamente porque acredita no valor das manifestações populares. Como a "filosofia de caminhoneiro" corria o risco de se perder (existe uma lei que proíbe a colocação das frases no parachoque, porque elas distraem a atenção dos motoristas que passam pelo caminhão), a Mókpi está agora eternizando esta manifestação cultural no Baralho do Caminhoneiro, para que as novas gerações conheçam estas "pérolas" e respeitem os sábios anônimos que as criaram.

Cultura Popular

Cultura erudita


Tecnologia Social

Tecnologia Social

O que é Tecnologia SocialTecnologia Social compreende produtos, técnicas ou metodologias reaplicáveis, desenvolvidas na interação com a comunidade e que representem efetivas soluções de transformação social.
É um conceito que remete para uma proposta inovadora de desenvolvimento, considerando a participação coletiva no processo de organização, desenvolvimento e implementação. Está baseado na disseminação de soluções para problemas voltados a demandas de alimentação, educação, energia, habitação, renda, recursos hídricos, saúde, meio ambiente, dentre outras.
As Tecnologias Sociais podem aliar saber popular, organização social e conhecimento técnico-científico. Importa essencialmente que sejam efetivas e reaplicáveis, propiciando desenvolvimento social em escala.
São exemplos de Tecnologia Social: o clássico soro caseiro ( mistura de água, açúcar e sal que combate a desidratação e reduz a mortalidade infantil); as cisternas de placas pré-moldadas que atenuam os problemas de acesso a água de boa qualidade à população do semi-árido, entre outros.

Dança com Lobos


                                                  Resumo

John Dubar, tenente da União, foi condecorado por bravura durante a Guerra de Secessão.
Esgotado com a guerra e com os valores da sociedade, retira-se da Tennessee urbana para um forte isolado no Sioux, em 1863, convivendo harmoniosamente com a tribo indígena. Geralmente acompanhado de seu cavalo Cisco e de um lobo com quem faz amizade, passa a ser chamado de "Dança com Lobos", pelos peles-vermelhas.
Apesar de tudo, Dunbar não consegue evitar a expansão colonialista do branco.

CONTEXTO HISTÓRICO
O filme retrata a relação colonialista do branco sobre territórios indígenas da América do Norte no contexto da Guerra de Secessão.
O expansionismo dos Estados Unidos em direção ao Oeste deu-se através de negociações (compra de imensos territórios), de guerras, destacando-se a Guerra do México, que entre 1845 e 1848 incorporou cerca de 50% do território mexicano ao país, e do aniquilamento das tribos indígenas.
No norte, o capital acumulado durante o período colonial, criou condições favoráveis para o desenvolvimento industrial cuja mão-de-obra e mercado eram representados pelo trabalho assalariado. A abundância de energia hidráulica, as riquezas minerais e a facilidade dos transportes contribuíram muito para o progresso da região, que defendia uma política econômica protecionista. Já o sul, de clima seco e quente permaneceu estagnado com uma economia agro-exportadora de algodão e tabaco baseada no latifúndio escravista. Industrialmente dependente, o sul era ferrenho defensor do livre-cambismo, mais um contraponto com o norte protecionista.
Em 1860 a vitória nas eleições presidenciais do republicano Abraham Lincoln inicia um movimento no sul separatista, que decidiu pela criação dos "Estados Confederados da América". Iniciava-se assim em 1861 a Guerra de Secessão, também conhecida como "Guerra Civil dos Estados Unidos", que se estendeu até 1865 deixando um saldo de 600 mil mortos.
Enquanto o sul possuía apenas 1/3 dos 31 milhões de habitantes do país e somente uma fábrica de armamentos pesados, o norte já contava com um sólido parque industrial, uma vasta rede ferroviária e uma poderosa esquadra. Mesmo com esse contraste totalmente desfavorável, foi o sul que lançou a ofensiva, criando uma nova capital -- Richmond -- e elegendo para o governo Jefferson Davis, que a 12 de abril de 1861 atacou o forte de Sunter. Para fortalecer o modelo nortista, nesse mesmo Lincoln extinguiu a escravidão nos Estados rebeldes e prosseguiu incentivando o expansionismo, através da promulgação do Homestead Act, que fornecia gratuitamente 160 acres a todos aqueles que cultivassem a terra durante cinco anos.
A abolição efetiva da escravidão só ocorreu em 31 de janeiro de 1865. Após cerca de três meses, o general sulista Robert Lee oficializava o pedido de rendição ao general nortista Ulisses Grant. Alguns dias depois o presidente Abraham Lincoln era assassinado pelo fanático ator sulista John Wilkes Booth.

Sistemas Operacionais


Como Funciona um sistema operacional
É um pouco dificil explicar qual a verdadeira função de um Sistema Operacional. Mais, a explicação para o que vem a ser um Sistema Operacional (ou Sistema Operativo), que carinhosamente chamamos de SO (ou OS, do inglês Operating System) é que ele é um programa em conjunto de vários outros programas e tem a função de gerenciar os variados recursos dos sistema, trazendo pro popular, é função do Sistema Operacional definir para cada periférico qual programa será dado uma maior atenção. Não entendeu? Funciona assim, depois que um computador é ligado, ele é o primeiro programa que o computador executa, é função do Sistema Operacional instalado naquele computador de definir qual programa irá se ligar ao processador, para que ele funcione corretamente, qual programa gerenciará a memória, qual programa vai carregar os sistema de arquivos, qual deles vai gerenciar os periféricos de entrada e saída e por aí vai. Se carregado totalmente sem nenhum erro, ele lhe mostrará a sua área de trabalho. Dependendo do Sistema Operacional se ele fornecerá uma interface entre o computador e o usuário, pois alguns Sistemas Operacionais não mostram nenhum tipo de interface, mostra apenas códigos e mais códigos. Ele é o responsável por controlar todo o processo computacional até o momento em que o computador é desligado.

Sistemas Operacionais mais usados

É grande a variedade de Sistemas Operacionais que existe, mas iremos dar enfase nesse artigo aos mais populares, que são os que utilizamos no dia-a-dia, seja no computador pessoal, do trabalho, da escola ou até mesmo de gadgets, que são o Windows, Linux e o Mac OS X. Todos esses Sistemas Operacionais ao longo do tempo vem sofrendo constantes atualizações, para torná-los mais seguros, dinâmicos, modernos e com uma interface gráfica mais atraente.

             

Culrura e Ideologia



Cultura é um conceito de várias acepções, sendo a mais corrente a definição genérica formulada por Edward B. Tylor, segundo a qual cultura é “aquele todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade”. Em Roma, na língua latina, seu antepassado etimológico tinha o sentido de “agricultura, como empregado por Varrão, por exemplo, Cultura é também associada, comumente, a altas formas de manifestação artística e/ou técnica da humanidade, como a música erudita européia,.Definições de cultura foram realizadas por Ralph Linton, Leslie White, Clifford Geertz, Franz Boas, Malinowski e outros cientistas sociais. Em um estudo aprofundado, Alfred Kroeber e Clyde Kluckhohn encontraram pelo menos 167 definições diferentes para o termo cultura.
Por ter sido fortemente associada ao conceito de civilização no século XVIII, a cultura muitas vezes se confunde com noções de: desenvolvimento, educação, bons costumes, etiqueta e comportamentos de elite. [Essa confusão entre cultura e civilização foi comum, sobretudo, na França e na Inglaterra dos séculos XVIII e XIX, onde cultura se referia a um ideal de elite.]Ela possibilitou o surgimento da dicotomia  entre “cultura erudita” e “cultura popular”, melhor representada nos textos de Matthew Arnold, ainda fortemente presente no imaginário das sociedades ocidentais.


Ideologia é um termo que possui diferentes significados e duas concepções: a neutra e a crítica. No senso comum o termo ideologia é sinônimo ao termo ideário, contendo o sentido neutro de conjunto de ideias, de pensamentos, de doutrinas ou de visões de mundo de um indivíduo ou de um grupo, orientado para suas ações sociais e, principalmente, políticas. Para autores que utilizam o termo sob uma concepção crítica, ideologia pode ser considerado um instrumento de dominação que age por meio de convencimento (persuasão ou dissuasão, mas não por meio da força física) de forma prescritiva, alienando a consciência humana.
Para alguns, como Karl Marx, a ideologia age mascarando a realidade. Os pensadores adeptos da Teoria Crítica da Escola de Frankfurt consideram a ideologia como uma ideia, discurso ou ação que mascara um objeto, mostrando apenas sua aparência e escondendo suas demais qualidades. Já o sociólogo contemporâneo John B. Thompson também oferece uma formulação crítica ao termo ideologia, derivada daquela oferecida por Marx, mas que lhe retira o caráter de ilusão (da realidade) ou de falsa consciência, e concentra-se no aspecto das relações de dominação,já o Sociólogo Victor Lopo crê que ideologia é um conjunto de razões no qual se baseiam todas as decisões e pontos de vista de um ser,sendo assim um modo de dominação intuitivo.
A ideologia também foi analisada pela corrente filosófica do pós-estruturalismo, a qual é apontada por muitos autores como a superação do marxismo.
 



 

Ciência e Tecnologia

Ciência

Resultado do encadeamento lógico das idéias e ações que auxiliam o homem na descoberta progressiva das estruturas dos sistemas existentes na natureza e de suas formas de funcionamento. Essas idéias e ações passam por fases de experimentação, de análise e de síntese para chegar a noções racionais, definitivas ou provisórias. Elas modificam constantemente os conceitos e comportamentos presentes na relação do homem face ao universo e face ao próprio homem.

Tecnologia

Elaboração e aperfeiçoamento dos métodos para assegurar o funcionamento dos mecanismos da produção, do consumo e do lazer assim como das atividades da pesquisa artística e científica. A tecnologia compreende desde as ferramentas mais simples até os microprocessadores e, no plano econômico, visa tornar cada vez mais rentáveis os investimentos.
De acordo com a UNESCO, "a ciência é o conjunto de conhecimentos organizados sobre os mecanismos de causalidade dos fatos observáveis, obtidos através do estudo objetivo dos fenômenos empíricos"; enquanto "a tecnologia é o conjunto de conhecimentos científicos ou empíricos diretamente aplicáveis à produção ou melhoria de bens ou serviços" (Reis, Dálcio Roberto, “Ciência e Tecnologia”
Segundo Laranja et al, diferem-se ainda os conceitos de técnica e tecnologia. "A técnica e a tecnologia são domínios cognitivos mais próximos da ação, ambas relacionadas com o 'saber-fazer'; entretanto, podemos definir a técnica como um 'saber-fazer' tácito e a tecnologia como um 'saber-fazer' explícito (Tecnologia: Dimensões e Disponibilidade. Fonte: Laranja, Simões e Fontes (1997), p. 15.).